Era uma vez, em um sonho...

Uma terra de ninguém, um lugar sem dono, um lugar com muitos donos, onde se encontra a minha família. A Mãe de meu pai está doente e eu preciso levá-la para a ferroviária, pois como em todo sonho, alguma coisa aleatória acontece e nós temos de fazê-la, sem perguntar o porque.
Chegando na ferroviária, os dois trens daquela terra estranha e sem lei estão em reformas, por pessoas muito estranhas, e aquela sensação de estar sendo perseguido percorre meu corpo, já não estou mais no centro da cidade, onde apoiava minha avó pelo ombro, me encontro em uma espécie de campo de futebol, e encaro diversas pessoas que parecem estar me encurralando, as coisas acontecem rápidamente, mas eu sei que elas tem rostos familiares, e muitos destes rostos se repetem, mas com diferenças na idade. Sinto que apenas posso confiar no rosto de meu pai.
Volto a ver os trens, e a praça ferroviária à distância, eu e meu pai conseguimos deixar minha avó na segurança de um abrigo, mas precisamos de um médico, pois ela está passando realmente mal, Letícia, uma amiga (que oportunamente, como em um sonho, apareceu por ali) se propõe a me acompanhar até lá, pois a estrada é longa, uma vez que cheguemos lá, poderemos usar uma técnica simples, Ctrl+x, Ctrl+v no médico e levá-lo diretamente ao encontro de minha avó (uma espécie de teleporte?).
Eu e Letícia seguimos então pela estrada, eu consigo ver uma estradinha como se fosse um corredor entre as árvores, e ouço meu próprio pensamento: "Quando eu acordar tenho que me lembrar deste cenário".
Logo chegamos em algo que se parece com um quiósque, onde um churrasco está sendo feito pelos colegas do CPD, reconheço as feições da Liara e do Caio entre os presentes, mas eu e Letícia realmente precisamos chegar ao médico, já estamos conseguindo avistar sua cabana.
Letícia se atravessa em minha frente, e é a minha sorte, pois eu fixava tão atentamente a cabana, que não percebi o lago que estava entre mim e a cabana. Damos a volta no lago e chegamos logo na cabana, um lugar apertado com dois ambientes, um ambiente um pouco mais elevado, onde se poderia chegar através de uma escada de plástico, onde havia uma mesa com 4 crianças, e o ambiente de baixo, que possuía uma mesa com apenas duas crianças. Letícia tomou a frente e se sentou na mesa de cima, quando se sentou, calmamente pronunciou "Eu sou o Vinho.". O silêncio se fez na cabana, o que está acontecendo? Não entendo porque todos me olham com estes olhares de repreensão. Uma das crianças mais velhas da mesa superior me diz "Ainda precisamos de um Pão." Acredito que devo subir para a mesa que se encontra no ambiente superior, mas o primeiro degrau da escada de plástico se contorce, logo que coloco o primeiro pé, a escada não aguenta o meu peso... Sento na mesa que se encontra no ambiente inferior e pronuncio "Eu sou o....", então eu acordo pra atender ao telefone.....

Sério... sonho mais chapado ever... com participação especial da Letícia, que dormiu na cama do lado.

Detalhe para "Eu sou o Vinho"....

Sério... eu acordei muito bem humorado depois de um sonho tão chapado quanto este... XD~